Leitura orante da vida
QUARTA 12/08/2020
19ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Ez 9,1-7; 10,18-22; Sl 112,1-6, Mt 18,15-20
EVANGELHO: Mt 18,15-20
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 15“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. 18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles”.
MEDITAR A PALAVRA
“Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus”
Jesus nos insere na dimensão da vida comunitária, na qual ele se faz presente: onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles” (18,20). Sabemos que a comunidade não está isenta das tentações e situações de pecados, e estes, por sua vez, podem afastar cada um de nós, da relação com Deus e com os irmãos e irmãs O perfil da comunidade, em que Jesus se faz presente, é aquela que deve ter como base o perdão. Para isso, a comunidade cristã, alicerçada na palavra, nos sinais sacramentais e num processo de conversão, é convidada a realizar o itinerário de inclusão dos irmãos e irmãs no perdão por meio da acolhida, da solidariedade e condescendência com suas fraquezas.
LEITURA ESPIRITUAL
Para nossa libertação, todos os homens necessitam de profunda conversão, para que chegue a nós o “Reino de justiça, de amor e de paz”. A origem de todo desprezo ao homem, de toda injustiça, deve ser procurada no desequilíbrio interior da liberdade humana, que necessita sempre, na história, de um permanente esforço de retificação. A originalidade da mensagem cristã não consiste imediatamente na afirmação da necessidade de uma mudança de estruturas, mas na insistência na conversão do homem, que logo vai exigir esta mudança. Sem novas e renovadas estruturas não teremos um continente novo, mas sobretudo, não haverá continente novo sem homens novos, que à luz do Evangelho saibam ser vedadeiramente livres e responsáveis.
(DENZINGER, H. Compêndio do símbolos, definições e declarações de fé moral. São Paulo: Paulinas/Loyola, 2013. p. 1061, nº 4481.)
AÇÃO
Viva hoje a Palavra: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 18,3).