Notícia

SEGUNDA 17/08/2020

20ª SEMANA DO TEMPO COMUM

Ez 24,15-24; Sl (Dt) 32,18-21; Mt 19,16-22

 

EVANGELHO: Mt 19,16-22

Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo”.20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.

MEDITAR A PALAVRA

“Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?”

Hoje, o Senhor nos pega de surpresa, quando nossa preocupação está direcionada ao que podemos fazer para ganhar a vida eterna e imaginamos que basta a observância dos mandamentos, de um ritualismo e de um certo moralismo rígidos, contudo, vazios. Primeiro, pode ser ilusão que os observamos, mas na verdade, muitas das vezes, estamos voltados para os desejos profundos do nosso coração e de nossos interesses egoísticos. Segundo, podemos nos apegar, de maneira exacerbada, ao nosso ego, aos bens materiais e imateriais, de forma que não conseguimos viver livres e serenos, mas sempre preocupados com a nosso estado atual. Somente quando nos libertarmos das coisas e situações que nos escravizam, que nos tiram o sono e a tranquilidade, estaremos livres para vivermos a experiência de vida nova, a qual somos chamados.

LEITURA ESPIRITUAL

Quem não conhece a divisão na própria alma? O que divide? Quais os polos diferentes em você? Como você concilia os opostos: amor e rudeza, anseio por silêncio e impulso para fora, introversão e extroversão, atenção aos sentimentos e desprezo do corpo, tristeza e alegria, confiança e medo, solidão e comunidade? A tensão entre os polos diferentes pode nos dividir. Mas também pode criar uma torrente de vida. Sem tensão não há vida. Permita que a tensão em seu coração dê frutos. Mas tenha sensibilidade para ver em que ela é intolerável, e quando fica muito grande para você. Procure a tensão que faça jorrar em você a vida e o amor, para que a vida emane de você para as pessoas ao se redor.

(GRUN, Anselmo. 50 santos. São Paulo: Loyola. 2005. p. 53)

AÇÃO

Viva hoje a Palavra: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” (Mt 19,16).