Notícia

11 de Setembro, 2020

Leitura orante da vida

“Reconhecer nossos erros é primeiro passo para acolher o outro”

SEXTA 11/09/2020

23ª SEMANA DO TEMPO COMUM

1Cor 9,16-19.22b-27; Sl 83,3-6.12; Lc 6,39-42

 

EVANGELHO: Lc 6,39-42

Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?

42Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.

MEDITAR A PALAVRA

“Pode um cego guiar outro cego?”

A intenção de Jesus é fomentar atitudes de vida comunitária naqueles a quem confia o seu Evangelho, isto é, a sua proposta de vida nova. Não há verdadeira espiritualidade cristã sem a prática dos mandamentos e, mais ainda, sem uma adesão total à novidade evangélica. Nos lábios de Jesus, o discurso da trave torna-se assim um convite, mais insistente do que nunca, a assumir com coragem as nossas próprias responsabilidades e não cair nas armadilhas que, no seu tempo, tinham emaranhado a prática do Fariseus. Dessa forma não tenhamos a pretensão de querermos ser melhores que os outros, julgá-los, sem antes ver também nossos erros e defeitos, mas saibamos acolher o outro na sua realidade

LEITURA ESPIRITUAL

Cristo não quer perdoar nada sem a Igreja.

Duas são as coisas que só a Deus convém: a honra do louvor e o poder de perdoar. O louvor somos nós que lhe damos; o perdão, dele esperamos. Pertence somente a Deus perdoar os pecados; por isso deve ser louvado. Mas tendo desposado o onipotente a fraqueza, o excelso, a humildade, da escrava fez uma rainha; aquela que estava atrás, a seus pés, colocou-a a seu lado. Pois de seu lado saiu, de onde a tomou para si como penhor. Tudo quanto é do Pai é do Filho, e o que é do Filho é do Pai, por serem um só por natureza. De odo semelhante, tudo quanto era seu deu o esposa à esposa, e tudo da esposa o esposo tomou para si; e dela, unida a si, e do Pai fez também um só.

 (LITURGIA DAS HORAS. v. III. Dos Sermões do Bem-Aventurado Isaac, abade do Mosteiro de Stella. Séc. XII. Petrópolis: Vozes. São Paulo: Paulinas/Paulus/Ave Maria, 1996. p. 210).

AÇÃO

Viva hoje a Palavra: “Pode um cego guiar outro cego?” (Lc 6,39).

Por: Pe. William Vasconcelos



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