Notícia

22 de Outubro, 2020

Leitura orante da vida

“A paz é fruto de um caminho de mudança de vida”

QUINTA 22/10/2020

29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

SÃO JOÃO PAULO II

Ef 3,14-21; Sl 32,1.3-5.11-12.18-19; Lc 12,49-53

 

EVANGELHO: Lc 12,49-53

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 49“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra! 51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”.

MEDITAR A PALAVRA

“Não vim trazer a paz, mas a divisão”

Por meio de palavras duras, Jesus não quer que nos acomodemos com uma vida medíocre, que nos contentemos com os valores superficiais que a sociedade pode oferecer e que nos deixa numa situação de “engessamento”, incapazes de contestar situações de violência, de injustiças e tantos outros males que podemos detectar em nossas convivências. Busquemos aquela paz verdadeira alicerçada na construção cotidiana da mudança de vida que nos leva abdicar da inveja, da luta pelo poder, do egoísmo, da maledicência. Construamos uma paz que brota da conquista do bem comum, na solidariedade com os irmãos e irmãs porque “Não existe maior amor do que este: de alguém dar a própria vida por causa dos seus amigos” (Jo 15,13).

LEITURA ESPIRITUAL

A paz não é ausência de guerra; nem se reduz ao estabelecimento do equilíbrio entre as forças adversas, nem resulta duma dominação despótica. Com toda a exatidão e propriedade ela é chamada “obra da justiça” (Is. 32, 7). É um fruto da ordem que o divino Criador estabeleceu para a sociedade humana, e que deve ser realizada pelos homens, sempre anelantes por uma mais perfeita justiça. Com efeito, o bem comum do gênero humano é regido, primária e fundamentalmente, pela lei eterna; mas, quanto às suas exigências concretas, está sujeito a constantes mudanças, com o decorrer do tempo. Por esta razão, a paz nunca se alcança duma vez para sempre, antes deve estar constantemente a ser edificada.

(CONSTITUIÇÃO PASTORAL GAUDIM ET SPS. Documentos do Concílio Vaticano II. São Paulo: Paulus, 1997. n. 78)

AÇÃO

Viva hoje a Palavra: “Não vim trazer a paz, mas a divisão” (Lc 12,51)

Por: Pe. William Vasconcelos



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