Certa vez, eu, Mamãe Elane, e o Papai Tercio plantamos uma sementinha.
Durante nove meses, essa plantinha foi crescendo, crescendo, crescendo suas folhinhas, engrossando seus galhos... Até que, no dia primeiro de outubro de dois mil e quatorze, depois de uma crise de riso da inocência da Minha Pepeça(Sobrinha) e da agonia da Flavinha(Prima), fui às pressas para a maternidade. E Tercio Filho deu o ar de sua graça. Nasceu com 47,5 cm e 2.850kg, parto cesáreo e ligeiro. Aí, foi aquela festa, mil e um planos de passeios, viagens! E, por falar em festa, ele é o anfitrião da festa 50+1, além do outro aniversariante, a quem também recebera a benção por este aniversario, Meu TiGilberto .
E como tudo é da vontade de Deus, ele foi traçando todos os Anjos que apareceram em nossas vidas...E que ainda vão aparecer.
Bom !!!Tudo começou no dia 24 de outubro, quando fomos refazer o Teste do Pezinho. Não que tenha sido detectada alguma gravidade no exame, mas estava acionada a luz vermelha de ATENÇÃO. Recebemos o resultado, como não consegui conter minha ansiedade, mostrei para o primeiro pediatra lá mesmo na Maternidade Santa Fé, o Drº Almir, até que suspirei quando ele falou que o resultado tinha sido normal, sem complicações, mas, mesmo assim, pediu para examinar aquele bebê que tinha menos de trinta dias de nascido.
A partir dali minhas mãos ficaram geladas e meu coração acelerou... Era “marinheira de primeira viagem”, mas lembrei do Instinto Materno de que tanto se fala e senti que alguma coisa vinha por aí. E, de fato, o Drº Almir fez certa pausa em dar seu diagnóstico de Sopro, mas, por segurança, me encaminhou a dois cardiologistas.
Até então, era uma rotina de recém-nascido mesmo, dormia-mamava-acordava e mamava de novo...que não me escutem os Médicos e certa Nutricionista presentes, mas, desde o dia em que nasceu, ele já tinha complementação e MUITA FOME! Não tínhamos como perceber que algo estava errado, além do CANSAÇO que naquele momento já fazia parte da sua vida. E foi por esse CANSAÇO que começamos a NOSSA LUTA.
Conforme orientação médica,consultamos no dia seguinte e fizemos exames, até que voltamos para um retorno que tinha marcado com a Drª Catarina, Médica Pediatra e Amiga da Família. Pois bem, de uma longa conversa por telefone, ela nos orientou a procurarmos um Amigo especialista e de sua CONFIANÇA, e eis que Drº Marcelo reaparece em nossas vidas (Ele fez o Eco enquanto grávida).
Pronto. Foi nessa consulta que foi confirmado o diagnóstico de sopro, que deu inicio ao tratamento. Lembro que ele mostrou todos os detalhes do problema, explicou reações, que eu tinha que deixar de amamentá-lo, pois seria um esforço, tanto como o choro, e falou tudo, TUDO mesmo, inclusive em CIRURGIA!Nessa hora me faltou o chão, virei meu rosto para que ele não percebesse o choque da notícia, tentei engolir o choro, mas tenho certeza que ele percebeu.
Só DEUS sabe como saímos daquele consultório, alias DEUS sempre esteve e esta entre nós e fui percebendo e sentindo seu PODER dia após dia.
Próximo passo – BATIZADO - Foi possível por um encontro da Minha Mãe com uma AMIGA Ministra da nossa Paróquia, que intermediou para que acontecesse no dia 23 de novembro e assim fizemos. Ressalta-se que foi sua primeira crise no decorrer do tratamento.
Dia 24 de novembro, fomos ao Hospital da Unimed para buscar um resultado e mais uma vez fomos surpreendidos com um diagnóstico de Pneumonia e Anemia e, para completar, o Tércio Filho foi internado, ou seja, era aviso dos dias que tínhamos de enfrentar.
Surge a presença da Tia Nara, Anjo sem asa, que adotou Tércio Filho e do Anjo Amanda, acompanhada de sua Mãe, Josi, companheira de quarto até sua transferência para o apartamento.
No dia seguinte, Drº Marcelo foi avaliar e pediu os exames pré-operatório, e descreveu o que ia acontecer a partir dali. Foi coletado o material e, num corpo que estava se desenvolvendo, foram feitas cinco tentativas, eu já estava pedindo que retirassem do meu sangue, por que não aguentava mais vê-lo chorando tanto e com o bracinho todo furado. Em seguida, sessões de fisioterapia e, de novo, choro por cima de choro, provocou tanto esforço, que chegou o momento do Drº Francisco Carlos encaminhá-lo à UTI.
Fomos muito BEM RECEBIDOS, quem cobria o plantão era a Tia Daiana, tão paciente e atenciosa e a EQUIPE DELA então... Foram esclarecidos os procedimentos. Através de meus olhos embaçados,não conseguia vê-la direito, de tanto chorar, mas ouvi que podia acompanhá-lo durante o dia.
Foi a primeira vez que tive que me afastar do Tércio Filho, tive que deixá-lo sob os cuidados dos Médicos.
Voltei...e foi quando dei minha OUTRA FACE a tapa: pois me deparei com MEU BEBÊ no berço conectado a aparelhos, me aproximei, chorando mais ainda, e ele me recebeu sorrindo.
Os dias foram se passando, ora bem, ora recaídas, ele estava sob tratamento com antibióticos, e contava com a companhia de DOIS ANJOS, coincidentemente, chamados RAFAEL!Eu já estava acostumada a passar o dia trocando as peças para entrar na UTI.Fomos nos FAMILIARIZANDO: durante a Manhã – Tia Daiana, à Tarde – Tia Auri, à noite era diferente, não podia ficar, mas Graça a Deus tive a oportunidade de Conhecer a Tia Cássia. Ele também estava cercado de atenção e carinho da Tia Barbara, Tia Cris, Tia Paty, Tio Fábio, Tio Senna, Tia Fran, Tia Olga, Tia Morena, recebia visitas da Tia Val e Tia Elane( Minha Xará), as Tias da LabLife.
O Profissionalismo dos Médicos não se discute.
Gente!!! Por favor, e pelo AMOR DE DEUS, me entendam: AGRADEÇO A TODOS DE CORAÇÃO!Todos são importantes para mim, pois estavam lá, comigo, de me desejarem um Bom Dia ao entrar até uma Boa Noite ao sair do Hospital.
A todo instante recebíamos APOIO, no meu trabalho não foi diferente – Minhas Amigas do TCE – O que seria de mim sem Minhas Amigas?
Graças a Deus AMIGOS E MAIS AMIGOS.
No dia 29 de novembro, ele já se alimentava através de sonda, e, em uma conversa no Zapzap, confirmei a recomendação do Drº Marcelo e ele me explicou que a sonda prevenia escapar dieta para o pulmão. Dessa forma, a partir daquele dia, a alimentação era exclusivamente INFATRINI. Drº Marcelo disse, ainda, que já tinha entrado em contato com o Drº Sebastião Martins do Hospital São Marcos para fazer uma avaliação depois que se recuperasse da Pneumonia, para em seguida traçarem a melhor estratégia. Estratégia essa CIRÚRGICA.
Já estávamos caminhando para o dia 05 de dezembro, o Drº Sebastião Martins, conforme combinado, foi visitá-lo e explicou que, pelo fato do Tércio Filho ser muito novo, o procedimento cirúrgico era de muito risco (a essa altura, DEUS CADA VEZ MAIS ME FORTALECIA...Pois ter que ouvir tudo o que ele dizia...). Ele saiu da UTI e foi para apartamento. Daí, no dia 07, voltou para a UTI, e esse processo foi se tornando repetitivo.
Então, no dia 09 de dezembro, às 15:24hs, o Drº Marcelo envia uma mensagem: “ A cirurgia esta agendada para sexta(12.12). No São Marcos. Ele ( Drº Sebastião) só pediu pra eu estar presente no pós-operatório. Inclusive, terminou de me ligar dizendo que ele vai pro São Marcos na quinta. De acordo?”
Pensem.......
Liguei imediatamente pra tirar as duvidas, mas deu certo para nos encontrarmos e, em uma sala reservada, conversamos: Drº Marcelo, eu, Tércio e Minha Mãe. As coisas iam acontecendo sem que tivéssemos tempo para pensar, estávamos todos encurralados. E o medo da pergunta que nos atormentava se pôs à nossa frente, não sabíamos o que responder e devolvemos a pergunta pro Drº Marcelo. Foi quando Minha Mãe indagou o que ele faria como Pai...e, Humano como é, tão logo veio a resposta: por ele, não operaria! E seguimos Juntos.
Já era 14 de dezembro. Ele bem que recebeu alta, mas não conseguiu ficar muito tempo fora do Hospital e, em menos de vinte e quatro horas, volta tudo de novo. O Drº Marcelo sempre presente, mesmo que eu não fosse até ele, estava ONLINE no ZAPZAP.
Partimos para o “PLANO B”, já estávamos resolvendo a parte burocrática do plano de saúde, Drº Marcelo tratou de preparar o Laudo e de ver todas as possibilidades possíveis, inclusive os lugares para encaminhara cirurgia, dentre as opções: Brasília e Fortaleza. Demos entrada nas papeladas da UNIMED e foi dada a largada!
Ao tempo em que o plano de saúde autorizava a cirurgia, Tercio Filho evoluía no tratamento da Pneumonia, no apartamento mesmo. E, antes que eu me esqueça, tiveram dias, aliás, noites, em que eu, Tercio Filho e o Pai dividíamos uma cama de hospital, pelo simples fato de tentar impedir que ele retirasse o acesso. Todo tempo e o tempo todo segurávamos suas mãozinhas. Sem contar que ele tinha uma bacia em volta da sua cabeça, conectado a um tubo de oxigênio, ou seja, era forma como ele respirava, mas incomodava muito. Depois ficou tudo certo pra ele fazer acesso central, mas foi negado, não aceitei o procedimento do médico. Mas não teve jeito, no dia 19, ele Bronquiaspirou e voltou para a UTI.
No dia 21, em mais um contato, perguntei paro o Drº Marcelo: E agora???Tão prontamente respondeu: “Agora tem que esperar a pneumonia se resolver. Não eh pequena. Mas já esta usando o antibiótico adequado. Vai uns 10 dias. Vai ficar na uti esse tempo todo, ate o transporte. Amanha verei com a Gardênia o contato lá de fortaleza pra falar com o dr Flavio” Fiz outra pergunta: Então, mesmo que surja vaga, ele não pode ir? Ele respondeu: Pode, mas a cirurgia só depois...
Lidar com o fato de que Meu Filho ia operar do coração e conversar sobre o assunto já estava me amadurecendo... Mas comecei a ficar aflita.
Enfim, no dia 22 de dezembro, enquanto todo mundo celebrava as festas de final de ano, nós víamos o tempo passar e parar tudo. Mas Tercio Filho recebeu a visita de Papai Noel, ganhou brinquedo!Padre Nilton também visitou e com a Misericórdia Divina UNGIU, REZOU E O ABENÇOU.
IMPORTANTE – DEUS está no comando, conforme as dificuldades iam surgindo, DEUS abria as portas. E recebi a mensagemàs 11:16hs – Provavelmente será transportado hj. Já me ligaram (Palavras do Drº Marcelo).
Parecia um alivio, mas ao mesmo tempo comecei a tremer. Cada passo se aproximava da cirurgia. A Tia Daiana estava encerrando o plantão, mas me orientou o que tinha que fazer e me lembro como se fosse hoje: Disse pra eu não me apavorar quando ele saísse do centro cirúrgico, por que ele ia sair cheio de aparelhos, e que ia dar TUDO CERTO, ela virou o rosto e vi as lágrimas. Nas carreiras, fui para a casa da Minha Mãe, preparei uma mochila, engoli o almoço e voltei para o hospital. Ele estava bem, já era o plantão da Tia Auri. E foram providenciando tudo para sua saída.
Drº Marcelo chegou, vestiu o uniforme, entramos na ambulância, Tercio Pai, Tia Nara e Minha Mãe iam atrás para nos acompanhar até o aeroporto, para na madrugada pegarem a estrada. Não vi nada do percurso, era o transporte de urgência, o barulho da sirene, agente acha que as coisas só acontecem com os outros...
Tão pouco vi Meu Marido e Minha Mãe para abençoar nossa viagem para Fortaleza.
Como sempre, tudo muito rápido!Entramos no avião TECO-TECO. A decolagem foi por volta das 16:00hs. Nunca tinha viajado num avião daquele porte.Na cabine,só eu e o comandante. Tercio Filho com a companhia do Drº Marcelo e uma Enfermeira. Foi a viagem mais LONGA DA MINHA VIDA. Balançava e como balançava – Comecei a rezar – Mãe, agora sei as coisas que a senhora dizia, quando chegasse a hora, a coragem vem junto... E, por falar em hora, depois de duas horas avistei os prédios – Foi a melhor sensação.
Como em todo lugar existem pessoas que dificultam as coisas, lá no Hospital da Unimed de Fortaleza também apareceu. Drº Marcelo intermediou e, no instante, receberam Meu Filho como paciente. Um prédio de nove andares, chegamos na UTI NEONATAL.Nessa hora, quem suspirou foi o Drº Marcelo, tenho certeza. Eu “mais perdida que cego em tiroteio”.
TUDO DIFERENTE, o ambiente, os profissionais, olhava para um lado, Drº Marcelo repassando o prontuário do Tercio Filho, olhava para o outro, pessoas que nunca vi, mas que hoje consigo lembrar do rosto de cada um. Drº Marcelo terminou, olhou no meu olho e disse: Pronto Elane, vai dar TUDO CERTO, SEU FILHO ESTÁ EM ÓTIMAS MÃOS!Eu, mais uma vez AGRADECI, e ele dobrou o corredor. E foi embora.
Foi a hora: PARE E PENSE! Fui orientada pela Enfermeira Chefe(Tia Lucilene) a procurar os setores e dar entrada na admissão do Meu Filho no sistema. Assim fiz, subia e descia. Eram quase oito horas da noite, e sua última alimentação tinha sido em Teresina, por volta das três horas da tarde. Mas, Graças a DEUS, Tercio Filho já estava sob os cuidados do Drº João (Medico Maravilhoso), que realmente teve muito cuidado com meu bebê, e com quem passei horas e horas conversando, até quando me dei conta de procurar um lugar para passar a noite, já que Meu Filho estava muito bem instalado.
Entrei numa sala - ficava próximo dos berços - que tinha na porta “Sala de Estar Familiar” e vi várias pessoas conversando. Daí, perguntei se tinha alguma pousada por perto, quando fui informada que os PAIS podiam acompanhar vinte e quatro horas! Por incrível que pareça consegui relaxar, e, por vários dias, eu ficava da sala para o berço, eu NECESSITAVA ESTAR POR PERTO!
Quando saí de Teresina, saí preparada, pois saberia que seria tudo diferente, inclusive o tratamento: as pessoas seriam mais profissionais, sem apego. No dia seguinte, dia 23 de dezembro, Drª Klebia, a Cardiologista dele foi avaliá-lo, e já chegou toda simpática, quer dizer, foi contradizendo o que tinha pensado. Teve avaliação também do Drº Valdester, o Cirurgião(Referência no Nordeste) e do Drº Ronald, que fez Eco.
Deixando de lado os paparicos e as apresentações, partimos para o que interessava, e, sem rodeios, ela disse que a cirurgia seria na sexta feira, ou seja, na mesma semana que chegamos, e mais uma vez me surpreendi com a celeridade e o profissionalismo. Tirei minhas dúvidas. Afinal, era o que me restava.
Ansiosa com a chegada da Minha Mãe e do Meu Marido, queprocuravam hospedagem, só não contavam em encontrar um lugar tão perto do Hospital, como aconteceu. GRAÇAS A DEUS.
Contamos também com a receptividade da Tia Aldiza(Prima do Meu Pai) e de sua Família.
NATAL!??PASSOU!
Os dias foram se passando. E,à meia-noite de quinta-feira, foi suspensa sua alimentação. Chega sexta-feira, dia 26, e o Drº Valdester com horários a cumprir, prepara a papelada, mas explica que precisa de autorização da Unimed(na hora não conseguimos entender o que estava de errado, partimos de Teresina com tudo autorizado),pois ele somente descreveria o procedimento.Tínhamos que aguardar, mas se prontificou a realizar a cirurgia no sábado dia 27, juntamente com sua equipe, o que não era comum(ou seja, segunda tentativa).
E Tercio Filho passou mais oito horas em jejum.
Enquanto aguardávamos os proclamas da cirurgia. Acontece o que menos esperávamos,na madrugada de sábado, queda de energia, imediatamente acionam o gerador, porém insuficiente para realizarem as cirurgias (terceira tentativa).
Convocados pelo Drº Valdester, eu, Tercio Pai, tivemos que, mais uma vez, esperar e remarcar para segunda-feira. Era final de ano, e, por mais que houvesse ansiedade, tudo ia acontecendo normalmente, ou seja, todos trabalhando.
Nesse momento entreguei Tercio Filho a DEUS, e conforme fosse a sua VONTADE.
Finalmente, 29 de dezembro de 2014, mais ou menos sete horas da manhã, Drº Valdester entra na UTI, autoriza a retirada do Tercio Filho para o Centro Cirúrgico. DEUS, eu e Minha Mãe os acompanhamos.
De passagem em Fortaleza, Deus encaminha Érica e Carol para nos ajudar, e aumentar a corrente de oração. A previsão seria de três horas de cirurgia, ultrapassou, SEM PALAVRAS...
Até que abriram-se as portas do Centro Cirúrgico e Drº Valdester empurra o berço com MEU FILHO, IRRECONHECÍVEL, todo inchado e cheio de aparelhos (como a Tia Daiana havia dito) e retornam correndo para UTI. Drª Klebia o aguardava para dar início ao monitoramento. Eu não conseguia chegar perto do Tercio Filho, devido à equipe médica que o observava e isso foi durante três longos dias...
Depois viemos entender a real preocupação do Dr.º Marcelo – O PÓS-CIRURGICO. Mas, com vinte e quatro horas de operado e depois de muita oração, consegui me aproximar do MEU FILHO,e, pela segunda vez, dei minha OUTRA FACE a tapa, pois me deparei com MEU BEBÊ, tão novinho, no berço, conectado a aparelhos e entubado. Aproximei-me chorando e ele me recebeu sorrindo. Como se estivesse me esperando. Enxuguei minhas lágrimas, olhei nos olhinhos dele e comecei a passar a mão nos seus cabelos.
E GRAÇAS A DEUS CORREU TUDO BEM.
Então, dia 05 de janeiro de 2015, ele recebe alta para o apartamento, com sessões de fisioterapias distribuídas em três vezes por cinco dias, devido à grande quantidade de secreção que se acumulava em seu pulmãozinho, muito inflamado. No início, era um martírio assistir às sessões, mas era muito importante e benéfico. E, por fim, restava a sonda, o que nos causou preocupação sobre como seria sua readaptação à alimentação. Felizmente, foi tão fácil para retirar, como para ele sugar a mamadeira. Ele “tirou de letra”.
No dia 11 de janeiro, eu já pegava MEU FILHO NOS BRAÇOS, ALIVIADA, SORRINDO, quer dizer, NÓS, e pegamos a estrada de volta para Teresina.
Como DEUS me ABENÇOU, para voltar para casa com Tercio Filho, eu continuei rezando para que o mesmo acontecesse com Janaina, com seu filho Lucas, Norma, com seu filho Gabriel, Lia, com sua filha Isadora e Rosana, com sua filha Maria Rita.
GRAÇASA A DEUS CONSEGUIMOS e, contudo, ficou a lição. E TERCIO FILHO LUTOU E VENCEU.
E uma coisa garanto Tercio Filho adquiriu um PATRIMONIO INESTIMAVEL – A AMIZADE, ganhou tias, MUITAS TIAS e VOZINHAS de Batizado.
Hoje, GRAÇAS A DEUS, estamos aqui contando a estória que teve FINAL FELIZ!
E A TODOS
OBRIGADA,OBRIGADA EPARA SEMPRE OBRIGADA!
No sétimo mês, apareceram dois dentinhos inferiores.
Entre o oitavo e nono mês as duas presas, em seguida o dente da frente superior.
Com nove meses, já conseguia se equilibrar e dava uma passadinha.